quarta-feira, 14 de abril de 2010

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Poema do dia 01/10/2007


Ontem... que tristeza...

Tamanha que comoveu

Até mesmo as estrelas!

Conforto celeste

Para um ser roubado

Em sua alma terrestre!

As estrelas, ontem

Não brilharam como de

Costume...

Apagaram-se parcialmente

Solidárias ao meu queixume!

A espera de um anjo


Coração de quem sofre vive a chorar,

Se esquece que possui alma

Se esquece do brilho do mar,

Se esconde do sol, porque tem medo da lua

Se tranca, se fecha

Tem medo da rua

Se esquece dos sonhos que possui pra sonhar

Não tenta porque tem medo de errar;

Não percebe que vive em uma plena escuridão

Não sabe se levanta ou se fica no chão, vive a espera de um anjo que possa te levantar

E da tristeza te salvar

Que possa enxugar as lágrimas que teu rosto molhou

Que possa com seu sorriso libertar a ave aprisionada

Que de tristeza nunca cantou,

Que possa com suas asas te proteger do frio

Como as águas claras de um rio

Te trazer paz;

E com gentileza te oferecer flores,

Que possa curar as suas dores

E te fazer sonhar;

Com seus olhos possa te mostrar o sentimento mais profundo

O mais belo do mundo

O amor

E quando menos se esperar

Ele vai chegar

Para libertar seu coração

Dessa ilusão

Que é loucura se apaixonar.

Meu corpo...

Este meu corpo
É um território ainda não desbravado.
Sedento de reconhecimento
Por parte de um desbravador delicado.

Este meu corpo
É um território fértil de fantasias
A espera dum ser encantado
Fruto de sonhos e doces magias.

Este meu corpo
É território de desejo insaciável
A espera de um homem másculo
Porém delicadamente amável.

Eu...


Eu, que vejo e sinto
que falo a verdade,
mas as vezes minto...

que corro o mundo,
o campo dos sonhos
e o chão imundo.

Eu que me abro em sorrisos
me fecho em loucuras,
mas que preso os tais juizos,

que encaro a realidade
a fim de torná-la um pouco
mais aberta à felicidade.

Tudo assim na vida faço.
Criando com devoção a fé
o meu espaço!